domingo, 9 de agosto de 2015

Dia Internacional dos Povos Indígenas

9 de agosto


A 9 de agosto é comemorado o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A criação da data comemorativa pela Organização das Nações Unidas (ONU) pretende garantir condições de existência minimamente dignas aos povos indígenas de todo o planeta, principalmente no que se refere aos seus direitos à autodeterminação de suas condições de vida e cultura, bem como a garantia aos direitos humanos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

70 anos dos Bombardeamentos sobre Hiroxima e Nagasáqui!

1945-2015

6 e 9 de agosto de 1945



Nunca Mais!

70 anos dos bombardeamentos nucleares contra Hiroxima e Nagasáqui
Assinalam-se, a 6 e 9 de Agosto respectivamente, 70 anos sobre os bombardeamentos nucleares, pelos Estados Unidos da América, contra as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui. Nesta data, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) lembra o acto de barbárie cometido contra populações indefesas num momento em que o império japonês já se encontrava militarmente derrotado, na frente terrestre na Ásia e na frente aéreo-naval do Pacífico, e se havia iniciado o processo da sua capitulação às Forças Aliadas.
Os bombardeamentos atómicos das duas cidades japonesas – sem qualquer importância para o desfecho da guerra – constituíram acima de tudo uma aterrorizante demonstração de superioridade militar por parte dos EUA. Pela sua própria natureza, a arma atómica não tem como destino a utilização na frente de batalha, mas sim as populações civis e os centros urbanos e industriais.
Para além das 250 mil mortes provocadas no imediato, e nos dias subsequentes, os bombardeamentos atómicos deixaram uma herança de sequelas graves nas populações vizinhas: a proliferação de doenças cancerígenas e malformações genéticas, que persistem hoje, sete décadas passadas, atribuídas à exposição às radiações ionizantes e às substâncias radioactivas.
Aterrorizados com este que foi, sem dúvida, um dos maiores crimes alguma vez perpetrados, os povos do mundo uniram-se para que tal tragédia não voltasse a acontecer, fazendo do Apelo de Estocolmo, contra as armas nucleares (lançado em 1950) uma gigantesta manifestação contra as armas nucleares. Essa causa mantém hoje flagrante actualidade, tendo em conta que o actual arsenal de armas nucleares é infinitamente maior e mais poderoso, a utilização destas armas significaria a destruição da espécie humana e da civilização.
Num momento em que muitos milhões de seres humanos são confrontados com a regressão das suas condições de vida e dos seus direitos, as despesas militares mundiais atingiram, em 2014, qualquer coisa como 1,8 biliões de dólares, parte considerável dos quais canalizados para a manutenção e modernização de armas nucleares.
Reafirmando o seu compromisso com a construção de um mundo de justiça e paz o CPPC presta homenagem às vítimas das armas nucleares lançadas em Hiroxima e Nagasáqui, e exige:
-Que nunca mais se repita o holocausto nuclear;
-A abolição das armas nucleares e de extermínio em massa e o desarmamento geral e controlado;
-O cumprimento das determinações da Constituição da República Portuguesa e da Carta das Nações Unidas, em respeito pelo direito internacional e pela soberania dos Estados e igualdade de direitos dos povos.
Direcção Nacional do CPPC


As bombas, lançadas em 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente, mudaram para sempre a face da guerra. As cicatrizes seguem abertas em Hiroshima 70 anos depois do ataque nuclear.
Há 70 anos, corpos carbonizados flutuavam nas águas salobras que cruzam Hiroshima, outrora uma vibrante cidade japonesa consumida pelo calor abrasador do que foi o primeiro ataque nuclear da história da Humanidade.
Foto: Sobreviventes de Hiroshima / © Carl Mydans - LIFE, 1947. Zero Hora

O cogumelo atómico formado após a explosão da Little Boy sobre Hiroshima.

Fotografado minutos após a explosão.




 a foto do dia é...


O bombardeiro norte-americano Boeing B-29 "Enola Gay", fotografia tirada no dia 5 de Agosto de 1945.
O Coronel Paul Tibbets, piloto do Enola Gay, aparece ao centro cercado por membros da tripulação de terra da base aérea.
Poucas horas depois de tirada esta fotografia o Enola Gay decolaria com destino à Hiroshima para o primeiro bombardeio atómico da história.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Boas Férias!



Agora é hora de esquecer os estudos e relaxar. 
Espero que vocês aproveitem todo o tempo disponível e descansem.


 Boas Férias!


votos dos Catitas!

Agosto, mês dedicado à ajuda humanitária.

Ano Europeu para o Desenvolvimento



As imagens de conflitos e desastres naturais que diariamente enchem os jornais e os écrans das nossas televisões são uma prova constante da crescente complexidade e vulnerabilidade do mundo em que vivemos. Qual tem sido a resposta da comunidade internacional a estas situações e o que poderemos fazer para a melhorar? Esta é a pergunta que nós faremos ao longo deste mês.


Agosto, mês dedicado à ajuda humanitária.
Agosto é o mês dedicado à Ajuda Humanitária

Ajuda Humanitária significa toda e qualquer ação que contribua de forma imediata e eficaz, para minimizar os efeitos das catástrofes naturais e/ou causadas pelo Homem junto das populações diretamente afetadas.
É cada vez mais frequente vermos os Media preenchidos com imagens de desastres naturais ou conflitos a ocorrerem em diferentes partes do globo. As alterações climáticas estão cada dia mais percetíveis e os conflitos são potenciados pela luta por recursos naturais. O aumento dos conflitos e desastres conduz a uma crescente vulnerabilidade mundial e afetam, em particular, os países em desenvolvimento. É aí que as consequências destas catástrofes se sentem com mais intensidade: estima-se que 97% das mortes por desastres naturais ocorra em países em desenvolvimento. Um exemplo é o terramoto de 2010 no Haiti que provocou a morte de 200.000 pessoas, em contraponto com um terramoto de maior intensidade que pouco tempo depois, no Chile, vitimou cerca de 526 pessoas.
A maior parte dos países em desenvolvimento não está preparado para lidar com situações extremas. O aumento destas catástrofes deixa também as organizações humanitárias sobrecarregadas e, consequentemente, incapacitadas para agir por carecem de recursos adicionais que lhes possibilitem responder eficazmente a todas necessidades das populações vitimizadas. “É necessário que haja um esforço de todos e não só das organizações ou do Estado. É importante que a sociedade civil seja ativa na ajuda ao outro” afirma Cláudia Semedo, embaixadora do Ano Europeu para o Desenvolvimento.