As imagens de conflitos e desastres naturais que diariamente enchem os jornais e os écrans das nossas televisões são uma prova constante da crescente complexidade e vulnerabilidade do mundo em que vivemos. Qual tem sido a resposta da comunidade internacional a estas situações e o que poderemos fazer para a melhorar? Esta é a pergunta que nós faremos ao longo deste mês.
Agosto, mês dedicado à ajuda humanitária.
Ajuda Humanitária significa toda e qualquer ação que contribua de forma imediata e eficaz, para minimizar os efeitos das catástrofes naturais e/ou causadas pelo Homem junto das populações diretamente afetadas.
É cada vez mais frequente vermos os Media preenchidos com imagens de desastres naturais ou conflitos a ocorrerem em diferentes partes do globo. As alterações climáticas estão cada dia mais percetíveis e os conflitos são potenciados pela luta por recursos naturais. O aumento dos conflitos e desastres conduz a uma crescente vulnerabilidade mundial e afetam, em particular, os países em desenvolvimento. É aí que as consequências destas catástrofes se sentem com mais intensidade: estima-se que 97% das mortes por desastres naturais ocorra em países em desenvolvimento. Um exemplo é o terramoto de 2010 no Haiti que provocou a morte de 200.000 pessoas, em contraponto com um terramoto de maior intensidade que pouco tempo depois, no Chile, vitimou cerca de 526 pessoas.
A maior parte dos países em desenvolvimento não está preparado para lidar com situações extremas. O aumento destas catástrofes deixa também as organizações humanitárias sobrecarregadas e, consequentemente, incapacitadas para agir por carecem de recursos adicionais que lhes possibilitem responder eficazmente a todas necessidades das populações vitimizadas. “É necessário que haja um esforço de todos e não só das organizações ou do Estado. É importante que a sociedade civil seja ativa na ajuda ao outro” afirma Cláudia Semedo, embaixadora do Ano Europeu para o Desenvolvimento.
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