terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Lembrar o Holocausto é recusar ódio, discriminação e racismo atuais



O governo português salientou hoje, no dia internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, que lembrar o extermínio nazi é recusar o ódio, intolerância, discriminação, xenofobia e racismo, "que ressurgem na atualidade".
Num comunicado divulgado pelo ministério dos Negócios Estrangeiros, o executivo presta "homenagem aos milhões de judeus vítimas do extermínio nazi", lembrando que há 70 anos, os Aliados libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, "expoente máximo do horror do Holocausto".
"Ao assinalar esta efeméride, o governo português reafirma a necessidade de se preservar a memória do Holocausto e de assegurar que as gerações vindouras não o esquecerão", sublinha.
O comunicado recorda também os heróis do Holocausto, "pessoas - como os diplomatas portugueses Aristides de Sousa Mendes, Carlos Sampaio Garrido e Alberto Teixeira Branquinho - que, pela sua coragem e altruísmo, resgataram da morte milhares de judeus e outras vítimas do extermínio nazi".
O ministério dos Negócios Estrangeiros refere também a contribuição financeira do Estado português para a conservação das instalações do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.
ANDRZEJ GRYGIEL/PAP
Portugal "está empenhado em promover a educação sobre este episódio sombrio da História. Evocar o Holocausto é alertar em permanência para perigos diversos, que infelizmente ressurgem na atualidade, como sejam o ódio, a intolerância, a discriminação, a xenofobia e o racismo, contribuindo assim para a sua inequívoca rejeição".
Trezentos sobreviventes do antigo campo - na maioria dos casos com mais de 90 de idade - de extermínio nazi de Auschwitz-Birkenau participam nas comemorações do 70.º aniversário da libertação do campo.
A par dos sobreviventes, representantes de mais de 40 países, incluindo Portugal, confirmaram a presença nas cerimónias.
A representação portuguesa nas cerimónias está a cargo do secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Bruno Maçães.
O nome de Portugal irá figurar numa placa, descerrada durante as cerimónias, em que vão constar os vários países que apoiam a preservação das instalações do antigo campo de concentração e de extermínio.
O campo Auschwitz-Birkenau foi construído pelas forças alemãs em 1940 para ser um lugar de encarceramento de cidadãos polacos. A partir de 1942, o local transformou-se no complexo mais mortífero da política de extermínio do regime nazi durante a Segunda Guerra Mundial.
Entre 1940 e 1945 terão perdido a vida neste local mais de 1,1 milhões de pessoas, a maioria judeus, mas também polacos, ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos e prisioneiros de outras etnias.

Os nazis iniciaram um processo de evacuação de Auschwitz em 17 de janeiro de 1945, quando estariam no campo de concentração cerca de 56 mil prisioneiros. Entre nove e 15 mil pessoas terão morrido durante as “Marchas da Morte” da evacuação.



Auschwitz -As cerimónias de 2015

Dezenas de líderes mundiais participaram numa romaria ao bastião da máquina de extermínio nazi, Auschwitz-Birkenau. Por toda a Europa, e em boa parte do mundo, renovaram-se os esforços de homenagem às vítimas e de lembrança do terror e do sofrimento provocado naquele complexo.
Originalmente construído para albergar prisioneiros políticos polacos, foi mais tarde expandido e transformado num matadouro para os judeus de toda a Europa. A libertação das dezenas de milhares de prisioneiros nazis pelas tropas do Exército Vermelho soviético foi comemorada, mas tanto os líderes mundiais como as centenas de sobreviventes que ainda puderam oferecer o seu testemunho deploraram os novos sinais de ódio e perseguição que continuam a vitimar judeus e outras minorias na Europa e no mundo.
Roman Kent, um dos antigos prisioneiros e membro do Conselho Internacional de Auschwitz, sublinhou no seu discurso que "lembrar não é o suficiente". "Não queremos que o nosso passado seja o futuro dos nossos filhos", disse.
Outro testemunho marcante na cerimónia que reabriu as cicatrizes do mais negro episódio da moderna história europeia foi o de Ronald Lauer, o presidente do Congresso Mundial Judaico. Descendente de judeus húngaros nascido em Nova Iorque em 1944, Lauer falou na indiferença que permite que o ódio ganhe terreno nas sociedades até ser tarde de mais. "Queria fazer outro discurso aqui, mas depois do que aconteceu recentemente em Paris não posso deixar de falar. Os judeus estão novamente a ser atacados na Europa", lamentou. "Pensávamos que o ódio aos judeus tinha sido erradicado mas agora acordamos e em vez de 2015 mais parece 1933. Como é que isto está a acontecer outra vez? E porquê?"Nas cerimónias dos 60 anos da libertação, quando o historiador britânico Laurence Rees publicou a sua monumental investigação sobre Auschwitz, confessou que se sentia pressionado pela passagem do tempo, que empurra para o fim a era dos testemunhos em primeira mão das vítimas e dos seus carrascos.
"Dentro de pouco tempo, o último sobrevivente e o último criminoso estarão reunidos com aqueles que foram assassinados no campo", acentua no livro "Auschwitz e a Solução Final". "Depois disso não restará ninguém nesta terra que tenha conhecido directamente o que aconteceu neste lugar. E existe o perigo de que, quando isto suceder, a história venha a fundir-se com o passado distante e este se converta noutro acontecimento terrível entre muitos mais."
Nos testemunhos ontem ouvidos, uma ideia sobressaiu: a de que a história aproveita o tempo para se servir cada vez mais fria, distante, não tendo já a seu favor a culpa, o que torna impossível obrigar os povos à missão de impedir que esta se repita no que já provou ser uma certa inclinação ou anseio trágico. A história assume aos poucos um peso lendário, desafiando o futuro a superá-la. "Não queremos que o nosso passado seja o futuro dos nossos filhos", repetiu, em lágrimas, Roman Kent, do alto dos seus 86 anos. E avisou que a promoção do "pluralismo, da tolerância e dos direitos humanos tem de incluir a oposição ao anti-semitismo e ao racismo. Essa devia ser a norma e não a excepção".





O dia 27 de janeiro na nossa escola...



" Nós não queremos que o nosso passado seja o futuro dos nossos filhos"                                                        Roman Kent - 85 anos Testemunho de um sobrevivente do Holocausto.


Em 2015, 
os eventos relacionados com a efeméride 
têm como 
tema "Liberdade, Vida e Legado dos Sobreviventes do Holocausto".


DIA INTERNACIONAL DO HOLOCAUSTO


Há setenta anos, no dia 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas libertavam o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, o mais terrível e maior campo de extermínio nazi. Instituído através da resolução 60/7 de 01 de novembro de 2005, pela Assembleia-Geral da ONU, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto incentiva a sociedade civil a promover a memória do Holocausto para que as gerações futuras não repitam os erros do passado. Nesse mesmo ano, o Parlamento Europeu estabeleceu também o dia 27 de janeiro como o Dia Europeu de Memória do Holocausto.

Neste dia recordam-se as vítimas do Holocausto, em particular os seis milhões de mortos judeus, para que nunca mais seja possível o horror que aconteceu há 70 anos. O Holocausto é um dos momentos mais negros da História da Humanidade que não podemos nem devemos esquecer. Ignorar ou negar este período tenebroso do século XX é compactuar com o ódio, a intolerância, o preconceito, a discriminação e racismo que levaram ao genocídio de cerca de seis milhões de seres humanos.

O Clube Europeu e a Biblioteca Escolar vão associar-se a esta Comemoração. Assim no dia 27 de janeiro (terça-feira), ao longo do dia, os alunos sob o lema “Ver para não Esquecer”, poderão assistir ao filme “A Vida é Bela”. Nesse mesmo dia, nas turmas do nono e oitavo ano será lido um texto alusivo ao dia. No polivalente da escola ao longo do dia passará um documentário sobre o Holocausto. 
O objetivo é recordar um dos acontecimentos mais negros da história do século XX.






domingo, 25 de janeiro de 2015

Para que a memória não se apague...!!


DIA INTERNACIONAL DO HOLOCAUSTO

Há setenta anos, no dia 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas libertavam o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, o mais terrível e maior campo de extermínio nazi. Instituído através da resolução 60/7 de 01 de novembro de 2005, pela Assembleia-Geral da ONU, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto incentiva a sociedade civil a promover a memória do Holocausto para que as gerações futuras não repitam os erros do passado. Nesse mesmo ano, o Parlamento Europeu estabeleceu também o dia 27 de janeiro como o Dia Europeu de Memória do Holocausto.
Considerando que Portugal foi um dos países que aprovou a Resolução 60/7, a Assembleia da República determinou, nos termos do n.º 5 do artigo 166º da Constituição Portuguesa, associar-se à comemoração internacional, lembrando e homenageando a memória das vítimas que pereceram, assim como assumir o compromisso de promover a memória e a educação sobre o Holocausto nas escolas e universidades, nas nossas comunidades e outras instituições, para que as gerações futuras possam compreender as causas do Holocausto e refletir sobre as suas consequências [Resolução da Assembleia da República n.º 10/2010, de 2 de Fevereiro].
Em Portugal, este dia tem sido evocado, ao longo dos anos, por muitos estabelecimentos de ensino, associações, organizações não-governamentais e cidadãos em geral, bem como por organismos e entidades oficiais portuguesas, nomeadamente pela Assembleia da República, que no presente ano de 2015 assinala o Dia da Memória do Holocausto no dia 27 de janeiro.
Ao evocar o Holocausto o Governo reitera o compromisso de promover a educação, a memória e o estudo deste episódio tenebroso da história da Humanidade, que abalou profundamente a nossa civilização. Na qualidade de membro observador na Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, Portugal continuará a promover a educação das gerações vindouras para o respeito dos Direitos Humanos, da tolerância e do respeito mútuo entre pessoas e povos.
Não podemos deixar de recordar também os Heróis do Holocausto, que arriscaram as suas vidas e as das suas famílias para salvar as de outros. Homens como os diplomatas Aristides de Sousa Mendes, Carlos Sampaio Garrido e Alberto Teixeira Branquinho continuarão a inspirar a nossa atuação e a recordar-nos da nossa responsabilidade de proteger.
Neste dia recordam-se as vítimas do Holocausto, em particular os seis milhões de mortos judeus, para que nunca mais seja possível o horror que aconteceu há 70 anos. O Holocausto é um dos momentos mais negros da História da Humanidade que não podemos nem devemos esquecer. Ignorar ou negar este período tenebroso do século XX é compactuar com o ódio, a intolerância, o preconceito, a discriminação e racismo que levaram ao genocídio de cerca de seis milhões de seres humanos.

O Clube Europeu e a Biblioteca Escolar vão associar-se a esta Comemoração. Assim no dia 27 de janeiro (terça-feira), ao longo do dia, os alunos sob o lema “Ver para não Esquecer”, poderão assistir ao filme “A Vida é Bela”. Nesse mesmo dia, nas turmas do nono ano será lido um texto alusivo ao dia. O objetivo é recordar um dos acontecimentos mais negros da história do século XX.



Recordar para não esquecer....!!!!

27 de janeiro de 2015






Holocausto


Dia 27 de janeiro, comemora-se o Dia Internacional de Lembrança do Holocausto.
O Holocausto foi uma ação de extermínio dos judeus, em todas as regiões da Europa dominadas por Adolf Hitler. O ponto principal do Holocausto foi o racismo, pois os alemães pensavam que eram uma raça superior e os judeus eram os seus principais inimigos, além disso, Hitler e os seus seguidores defendiam que os judeus eram de uma raça muito inferior e deviam de ser todos eliminados.

Mais tarde, fizeram uma estratégia de extermínio aos judeus, matando 6 milhões de judeus nos campos de concentração sem contar as que faleceram nos guetos (cidades dominadas pelos nazistas, cercadas com altos muros e arame farpado).
                                                                                                                      
Vanessa Lopes nº23 9º4



O Holocausto foi o genocídio, no qual, aproximadamente, 6 milhões de judeus foram exterminados pelo regime nazi e, adicionalmente, 5 milhões de não judeus foram também mortos, incluindo eslavos, pessoas de raça cigana, pessoas portadoras de deficiências, homossexuais e Testemunhas de Jeová.

Tudo isto aconteceu devido ao ideal de pureza ariana, fazendo que, os que não estavam segundo este ideal fossem encaminhados para os campos de concentração, nos quais ou eram submetido a trabalhos árduos ou para campos de extermínio, onde eram sentenciados às câmaras de gás.

Ricardo Pereira nº14 9º4




O que foi o HOLOCAUSTO?

"Holocausto" é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo fogo". O significado actual do Holocausto é o da perseguição e extermínio organizado e apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Este regime foi fundamentado na doutrina racial de acordo com que os alemães arianos pertencem à "raça Mestre" (Raça Pura), enquanto os judeus eram conhecidos como "Untermenschen", sub- humanos, que não faziam parte da raça humana.
 O genocídio executado pelo governo Nazista contra minorias étnico-religiosas, deficientes, homossexuais e opositores políticos do regime, através de perseguição e aniquilamento organizado. O regime Nazista é responsável por crimes contra a humanidade.
Em 1933, Adolf Hitler subiu ao poder na Alemanha e estabeleceu um regime racista sob o falso título de Nacional-Socialista, ou do alemão NSDAP – Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães).
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (polacos, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
Em 1933, a população judaica europeia era de mais de nove milhões de pessoas. A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a influenciar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus colaboradores já haviam assassinado dois entre cada três judeus europeus, em uma operação por eles denominada "Solução Final", que era a política nazista para matar todos judeus. Embora os judeus fossem as principais vítimas do racismo nazista, existiam também outras vítimas, incluindo duzentos mil ciganos, e pelo menos 200.000 pessoas com deficiências físicas ou mentais, em sua maioria alemães, que viviam em instituições próprias e foram assassinados no chamado Programa Eutanásia.
Conforme a tirania alemã se espalhava pela Europa, os nazistas e seus colaboradores perseguiram e mataram milhões de pessoas de outros povos. Entre dois a três milhões de soviéticos prisioneiros de guerra foram assassinados, ou morreram de inanição, enfermidades, negligência, ou maltrato. Os alemães queriam aniquilar a elite intelectual polaca, judia e não judia, bem como levar cidadãos polacos e soviéticos para o trabalho forçado na Alemanha e na Polónia ocupada, onde eles trabalhavam como escravos e muitas vezes morriam sob terríveis condições. Desde o início do regime nazista as autoridades alemãs perseguiram os homossexuais e outros grupos que se comportavam-se diferentemente das normas sociais vigorantes, mesmo que fossem pacíficos. Os oficias da polícia alemã focalizaram seu trabalho de destruição contra oponentes políticos do nazismo--comunistas, socialistas e sindicalistas—e também contra dissidentes religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová. Muitas destas pessoas morreram como resultado de encarceramento e maus tratos.
No início do regime nazista o governo Nacional-Socialista criou campos de concentração para deter seus oponentes políticos e ideológicos. Nos anos que antecederam a Guerra as SS e as autoridades policiais prenderam um número grande de judeus, ciganos e outras vítimas do seu ódio étnico e racial naqueles campos. Para concentrar, monitorar, e facilitar a deportação futura da população judaica, os alemães e seus colaboradores criaram guetos, campos de transição e campos de trabalho escravo para judeus. Após a invasão da União Soviética, em junho de 1941, as Einsatzgruppen, unidades móveis de extermínio, e posteriormente os batalhões policiais militarizados atravessaram as linhas fronteiriças alemãs para realizar operações de assassinato em massa de judeus, ciganos, e autoridades governamentais do estado soviético e do Partido Comunista. As unidades das SS e da polícia alemã, apoiadas pelas unidades da Wehrmacht-SS e das Waffen-SS, assassinaram mais de um milhão de homens, mulheres e crianças judias, além de outras centenas de milhares de pessoas de outras etnias. Entre 1941 e 1944, as autoridades nazistas alemãs deportaram milhões de judeus da Alemanha, dos territórios ocupados e dos países aliados ao Eixo para guetos e campos de extermínio, muitas vezes chamados de centros de extermínio, onde eram mortos nas instalações de gás criadas para cumprir esta finalidade.

Nos meses que antecederam o final da Guerra os guardas das SS transferiram os prisioneiros dos campos em comboios, ou em marchas forçadas conhecidas como "marchas da morte", na tentativa de evitar que os Aliados os libertassem. 
Joana Ferreira, 9º4


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Je suis Charlie

Nesta semana, ouvimos repetidamente sobre o massacre que envolveu a equipa do jornal satírico Charlie Hebdo e alguns agentes policiais vítimas de um ataque de dois irmãos extremistas islâmicos, como consequência de uma recente publicação que criticava o islamismo.
Vendo isto, o nosso clube europeu apela ao fim deste extremismo no estado islâmico, o qual apenas sendo uma pequena parte desta religião difunde uma ideia errada dos seus praticantes e para que, o mundo possa-se unir, a exemplo das várias vigilas feitas nacionalmente, para que seja possível um mundo unido, tal como a União Europeia.
Nós, o Clube Europeu da Escola Rosa Ramalho, tiramos uma foto para representar este desejo, por apesar de tudo "Je suis Charlie".


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015