Dia da Europa - celebrar a paz e a unidade do continente
Esta data assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman». Num discurso proferido em Paris, em 1950, Robert Schuman, então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, expôs a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável a eclosão de uma guerra entre países europeus.
Defendia, assim, a criação de uma instituição europeia encarregada de gerir em comum a produção do carvão e do aço. Menos de um ano mais tarde, era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funções. Considera-se que a União Europeia atual teve início com a proposta de Schuman.
Esta data assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman». Num discurso proferido em Paris, em 1950, Robert Schuman, então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, expôs a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável a eclosão de uma guerra entre países europeus.
Defendia, assim, a criação de uma instituição europeia encarregada de gerir em comum a produção do carvão e do aço. Menos de um ano mais tarde, era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funções. Considera-se que a União Europeia atual teve início com a proposta de Schuman.
Hoje é o Dia da Europa.
A história da Europa é uma história de liberdades e de direitos dos cidadãos, que trouxeram 70 anos de benefícios inimagináveis imediatamente após a Segunda Guerra Mundial. É uma história de paz real e duradoura, de uma identidade centrada na liberdade e na dignidade da pessoa, de democracias assentes no Estado de direito, de supressão de muros e barreiras que impediam a circulação de pessoas, bens e capitais.
O meu objetivo é voltar a aproximar a Europa dos seus cidadãos. Por esta razão, e como princípio orientador do meu mandato, velo por que a política assuma a dianteira e por que o Parlamento Europeu desempenhe um papel central e as suas prerrogativas sejam respeitadas.
A Europa encontra-se hoje numa encruzilhada. Podemos ouvir os alarmes que nos exortam a barricarmo-nos atrás das nossas fronteiras, ou podemos optar por continuar na nossa rota europeia.
Esta rota é, contudo, a da mudança. As classes dirigentes europeias têm a obrigação de olhar para além dos seus interesses eleitorais.
Cooperar com base na solidariedade e numa visão de conjunto da Europa: esta é a única forma de dar respostas verdadeiramente eficazes às preocupações dos nossos cidadãos em matéria de segurança, migrações ou desemprego.
Antonio Tajani, Presidente do Parlamento Europeu
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