segunda-feira, 24 de abril de 2017

43 anos do 25 de abril


A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

43.º Aniversário




Na próxima terça-feira comemora-se o feriado do 25 de abril. O 25 de abril foi há quarenta e três anos.
Antes do dia 25 de Abril de 1974, o nosso país vivia mergulhado na tristeza e no medo.
Durante mais de 40 anos, quem governou Portugal até esse dia foi Salazar e, logo a seguir, Marcelo Caetano. Não havia democracia, não se realizavam eleições livres e ficavam sempre os mesmos a mandar. As pessoas não tinham liberdade para dizer o que pensavam sobre o governo. Havia a PIDE, uma polícia política que vigiava, prendia e torturava quem tivesse ideias contrárias às do governo.
Um dia um grupo de militares apoiados pelo povo saiu à rua e resolveu acabar com a ditadura e substituí-la pela democracia. As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano.
Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.
Os militares, colocaram cravos vermelhos nas suas armas. E assim o cravo transformou-se num símbolo da revolução, fazendo com que este acontecimento ficasse também conhecido pelo nome de Revolução dos Cravos. 














segunda-feira, 3 de abril de 2017

Revolução Russa e Arte Moderna


Exposição na nossa Escola

1917/2017
[Evocação da revolução russa no seu centenário – a revolução artística do modernismo]



REVOLUÇÃO RUSSA (1917) 

E ARTE MODERNA


A relação pode parecer difícil, mas não é.

É inquestionável que a revolução russa de 1917, agora centenária, foi um marco na história da cultura moderna. Consistiu, na sua génese, de uma tomada do poder despótico do czar pelo povo oprimido e na instituição de um estado operário. É certo que estas premissas foram posteriormente corrompidas por Estaline. No entanto, não viciando os factos da história, a revolução operária e camponesa russa foi um processo de transformação da soberania de um império feudal poderosíssimo, pela tomada de consciência de um povo oprimido, para uma república socialista.

A arte moderna foi o laboratório criativo de libertação da arte das opressões do passado. Para esse processo crítico contribuiu um contexto de grandes tensões políticas, económicas, sociais e culturais. Arte moderna (ou Modernismo) é um conceito que define as diversas correntes artísticas de vanguarda que surgem no início do século XX. Na pintura, muitas delas como desenvolvimentos das ruturas iniciadas pelo Impressionismo. Cubismo, dadaísmo, expressionismo, fauvismo, futurismo, surrealismo, abstracionismo, construtivismo russo, são algumas das principais correntes do movimento modernista que se manifestou na literatura e nas artes nos finais do século XIX e princípios do século XX.

Durante aquele período histórico as mudanças tecnológicas criaram uma nova realidade social, a primeira Guerra Mundial colocou o homem perante a possibilidade da sua destruição. 

António Boaventura Pinto



Na Rússia surgia o comunismo. Tudo isto foi tema de reflexão para os artistas que procuraram novas formas artísticas.

A presente exposição combina dois propósitos: evocar o centenário da revolução russa de 1917 e celebrar o enorme potencial criativo dos movimentos artísticos modernos. Desenvolveu-se também combinando duas dimensões:

a)        o estudo do contexto histórico da Revolução Russa (1917), desenvolvida no âmbito da disciplina de História;
b)        conhecer as principais manifestações da arte moderna, recorrendo a pinturas interpretativas das caraterísticas estilísticas do Impressionismo, do Expressionismo, do Cubismo, do Abstracionismo e do Construtivismo Russo, realizadas no âmbito da disciplina de Educação Visual.

Nestes trabalhos, participaram todos os alunos do 9.º ano de escolaridade da nossa escola.


António Boaventura Pinto