quarta-feira, 29 de março de 2017

A Europa...


Vivemos há 70 anos em paz, assente na democracia e no Estado de direito. Graças aos seus valores e ao seu modo de vida, a Europa é um exemplo de mudança e de transformação democrática para todo o mundo.



segunda-feira, 27 de março de 2017

Declaração de Roma




Os Tratados de Roma, assinados pelos seis Estados-Membros fundadores, há 60 anos, prepararam o caminho para a União Europeia que hoje conhecemos 🇪🇺




Rome Declaration
25 de março de 2017


Sixty years ago, recovering from the tragedy of two world wars, we decided to bond together and rebuild our continent from its ashes. We have built a unique Union with common institutions and strong values, a community of peace, freedom, democracy, human rights and the rule of law, a major economic power with unparalleled levels of social protection and welfare.
Unity is both a necessity and our free choice.
The Rome Declaration - signed today by the Leaders of 27 Member States, the European Council, the European Parliament and the European Commission - is a pledge to make the European Union stronger and more resilient, through even greater unity and solidarity amongst us, and the respect of common rules.
Rome Declaration: http://europa.eu/!YC64jw











“A Europa é nosso futuro comum”. Assim termina a Declaração de Roma que União Europeia (UE) aprovou neste sábado na Cidade Eterna, por ocasião do 60º aniversário do bloco e com o objetivo de forjar sua unidade com 27 países na próxima década.
A elaboração do documento foi precedida por divergências com dois países. A Grécia queria reafirmar a importância do “modelo social comunitário”, enquanto a Polônia concentrou sua batalha na ideia de uma Europa a “várias velocidades” defendida pelas principais economias do bloco.
Defesa, crescimento, cenário internacional, entre outros temas. A seguir, os principais pontos da Declaração, com a qual os 27 países desejam virar a página do futuro divórcio com o Reino Unido, o primeiro caso de um país que deixa o bloco em 60 anos de projeto europeu.
– Uma Europa a várias velocidades –
O cenário de uma Europa com diferentes níveis de integração ganhou espaço progressivamente nas discussões sobre a declaração, defendido principalmente pelas grandes economias do bloco: Alemanha, França, Itália e Espanha.
Na prática, o cenário já é uma realidade em âmbitos como a moeda única ou o espaço de livre circulação Schengen, que não estão vigentes em todos os Estados, os países da ex-órbita soviética temem ficar desvinculados do grupo mais avançado e virar membros de segundo escalão.
“Atuaremos juntos, a distintos ritmos e com distinta intensidade quando necessário, enquanto avançamos na mesma direção, como fizemos no passado”, afirmam os governantes no texto, mas “mantendo a porta aberta aos que desejem unir-se mais adiante”.
“Nossa União é indivisa e indivisível”, afirmam.
– Uma Europa ‘segura’ –
A defesa é um dos âmbitos em que a ideia de “várias velocidades” parece estabelecida. Depois de sofrer uma série de atentados e enfrentar uma das piores crises migratórias desde a Segunda Guerra Mundial, os europeus transformaram a defesa e a segurança em uma de suas prioridades.
Na Declaração de Roma, os 27 defendem uma UE onde “todos os cidadãos sintam-se seguros e possam circular livremente”, que disponha de “uma política migratória eficaz, responsável e sustentável”, e por um bloco bloque “decidido a lutar contra o terrorismo”.
Os europeus, inquietos com as críticas do presidente americano Donald Trump à Otan, destacam ainda a disposição para colocar em prática uma “indústria de defesa mais competitiva” e reforçar “sua segurança e defesa comuns”, em “complementaridade” com a Aliança Atlântica e “levando em consideração as circunstâncias nacionais”.
– Uma Europa ‘próspera’ e ‘social’ –
Na próxima década, os governantes querem uma UE “que gere crescimento e empregos”, com “um mercado único forte e com uma moeda única estável e ainda mais forte”, ao mesmo tempo que defendem a União da Energia e a missão de completar a União Econômica e Monetária.
No momento em que a economia da zona do euro começa a mostrar uma recuperação moderada das consequências do crash financeiro de 2008, com um prognóstico de crescimento de 1,6% para 2017, mas com uma taxa de desemprego ainda elevada (9,6% em março) sobretudo nos países do sul do bloco, os 27 expressam o desejo de uma Europa “social”.
“Uma União que, baseada no crescimento sustentável, promova o progresso econômico e social, assim como a coesão e a convergência”, impulsionando “a igualdade entre mulheres e homens” e lutando “contra o desemprego, a discriminação, a exclusão social e a pobreza”, apontam.
– Uma Europa ‘mais forte no cenário mundial’ –
A Declaração de Roma destaca a agenda europeia no cenário internacional, com enfoque em “um sistema multilateral baseado em normas, no comércio livre e justo” e em uma “política climática mundial positiva”, âmbitos em que os europeus apresentam divergência com seu tradicional aliado, Estados Unidos.
Em um momento de inquietação sobre as relações entre Estados Unidos e União Europeia, que por sua parte enfrenta uma Rússia mais agressiva no flanco leste, a UE expressa o desejo de desenvolver as alianças existentes e abrir outras para trabalhar pela “estabilidade e prosperidade” em sua vizinhança, no Oriente Médio, África e no mundo.
“O futuro da Europa está em nossas mãos” e “a UE é o melhor instrumento para alcançar nossas metas”, reafirmam os dirigentes na Declaração.
“Para nossa sorte, estamos unidos. A Europa é o nosso futuro comum”.

terça-feira, 21 de março de 2017

Dia Mundial da Árvore



O objetivo da comemoração desta efeméride a 21 de março, é sensibilizar a população para a importância da preservação das árvores, ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, bem como da própria qualidade de vida dos cidadãos. Estima-se que 1000 árvores adultas absorvem cerca de 6000 kg de CO2 (dióxido de carbono).
Atualmente, 30% da superfície terrestre está coberta por florestas, as quais realizam a fotossíntese - produção de oxigénio a partir de dióxido de carbono. As florestas são denominadas os pulmões do mundo, devido à sua função de manutenção e renovação dos ecossistemas.


Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial



Esta data foi escolhida para lembrar a todos o massacre ocorrido em Joanesburgo a 21 de março de 1960: o Massacre de Sharpeville.
Nesse dia 20.000 pessoas protestavam pacificamente contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra a ser portadora de um cartão com identificação dos locais onde era permitida a sua circulação. A polícia do regime de apartheid disparou contra a multidão desarmada, causando 69 mortos e 186 feridos.


sábado, 11 de março de 2017

Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo






Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo

Esta efeméride, celebrada a 11 de março, tem por objetivo lembrar as vítimas de terrorismo na Europa, prestando homenagem a todas as pessoas que perderam a vida em ataques terroristas.
A data foi instaurada na sequência dos atentados de Madrid, que decorreram a 11 de março de 2004 e que causaram 91 mortos e 1800 feridos.
Através de um dia de homenagem pretende-se consciencializar a opinião pública e os governos para a necessidade do combate ao terrorismo e da promoção da defesa dos direitos humanos.

quarta-feira, 8 de março de 2017

O Dia Internacional da Mulher no Parlamento Europeu



"A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova." - Tolstoi




O Parlamento Europeu dedica o Dia Internacional da Mulher, assinalado a 8 de março, à emancipação económica das mulheres. Atualmente, as mulheres ainda recebem ordenados mais baixos que os homens, encontram-se sub-representadas na política e em posições de liderança e dedicam mais tempo a atividades não-remuneradas relacionadas com a família e a casa. Continue a ler para descobrir as atividades planeadas no Parlamento Europeu.




O Parlamento Europeu dedica o Dia Internacional da Mulher, assinalado a 8 de março, à emancipação económica das mulheres. Atualmente, as mulheres ainda recebem ordenados mais baixos que os homens, encontram-se sub-representadas na política e em posições de liderança e dedicam mais tempo a atividades não-remuneradas relacionadas com a família e a casa. Continue a ler para descobrir as atividades planeadas no Parlamento Europeu.

O dinheiro não traz felicidade, mas pode ajudar a decidir o próprio futuro ou facilitar a fuga de uma situação de violência doméstica. Apesar de algum progresso, as mulheres ainda recebem um salário substancialmente inferior aos homens em posições semelhantes, representam a maioria dos trabalhadores em empregos com baixos salários e lutam para aceder às posições de liderança.

A comissão do Parlamento Europeu para os direitos da mulher e a igualdade dos géneros decidiu dedicar o Dia Internacional das Mulheres, assinalado a 8 de março, à emancipação económica das mulheres.

O Dia Internacional da Mulher no Parlamento Europeu


Eurodeputados e homólogos dos parlamentos nacionais da UE e de países vizinhos reúnem-se para debater estes e outros desafios no Parlamento Europeu, de 8 a 9 de março, em Bruxelas. A reunião conta, entre outros, com a participação do presidente do Parlamento Europeu Antonio Tajani e da comissária europeia Věra Jourová, representantes das Nações Unidas, ativistas, incluíndo Lamiya Aji Bashar, Prémio Sakharov 2016 e cientistas.

À reunião interparlamentar seguem-se workshops e a cerimónia da entrega do Prémio da UE para Mulheres Inovadoras com a presença do comissário europeu Carlos Moedas e da vice-presidente do Parlamento Europeu Mairead McGuinness. Fique a conhecer as 12 finalistas aqui

Exposição

O Centro de Visitantes do PE. Parlamentarium, inaugura a 7 de março, a exposição "Onze mulheres enfrentam a guerra". A exposição, composta por fotografias e vídeos, da autoria de Nick Danziger, acompanha as histórias, muitas vezes ignoradas, de mulheres apanhadas em conflitos violentos no mundo, como o Afeganistão, Colômbia ou Serra Leoa. A exposição apoiada pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha estará aberta ao público até 14 de maio de 2017.


A história do Dia Internacional da Mulher



     O 8 de Março é lembrando no mundo inteiro como o dia internacional da mulher. Mas, qual a origem da data? Classicamente, divulgou-se que no dia 8 de Março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.
    A história guarda certa semelhança com o massacre de Chicago, que deu origem ao Dia do Trabalhador. Mas, apesar das duras repressões contra o movimento operário no período, pesquisas documentais jamais encontraram referência ao tal massacre de Nova Iorque. Outras hipóteses sugerem que durante a 2ª Conferência da Mulher Socialista, a dirigente do Partido Social Democrata alemão, Clara Zetkin, teria proposto um Dia Internacional de Luta das Mulheres, que naquela altura ainda não tinham direito ao voto na maioria dos países europeus. Sabe-se que posteriormente, a II Internacional Socialista que na época ainda reunia nomes como Lenine e Rosa Luxemburgo, teria confirmado a necessidade da data, mas sem definir um dia. Assim, cada país tinha o seu dia que se voltava para greves, manifestações e toda forma de luta que chamasse atenção para as condições de trabalho das mulheres e a discriminação social. 
    No dia 8 de Março de 1917 teve início uma greve de tecelãs e costureiras, em Petrogrado, na Rússia e não nos Estados Unidos. Nesse dia, um grande número de mulheres operárias, na maioria tecelãs e costureiras, saíram às ruas em manifestação por pão e paz e declararam-se em greve. A Rússia encontrava-se arrasada, pois naquela altura estava envolvida na I Guerra Mundial. A manifestação foi um dos acontecimentos que conduziu à primeira fase da Revolução Russa. O processo revolucionário  resultou na queda do czarismo e na instalação de uma república parlamentar que duraria só até Outubro, quando ocorre a Revolução Socialista Russa. A Conferência das Mulheres Comunistas, realizada em Moscovo, em 1921, adopta o dia 8 de Março como data unificada do Dia Internacional da Mulher, para celebrar a greve das costureiras de 1917. A partir daí, a data propagou-se mundo fora.
    Em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de Março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.