sábado, 25 de novembro de 2017

Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres


Esta data, lembrada a 25 de novembro, visa alertar a sociedade para os vários casos de violência contra as mulheres, nomeadamente casos de abuso ou assédio sexual, maus tratos físicos e psicológicos.
Em média, uma em cada três mulheres é vítima de violência doméstica.

Foto de Rede Nacional Clubes Europeus.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Dia do Armistício


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Foi a 11 de novembro de 1918, às 11 horas, que se assinou o acordo de paz entre os Aliados e a Alemanha, num vagão-restaurante, na floresta de Compiègne, colocando-se oficialmente um ponto final na Primeira Guerra Mundial, iniciada quatro anos antes.
Este dia tornou-se desde então um dia de lembrança em homenagem aos soldados e sobreviventes da I Grande Guerra. Em muitas partes do mundo fazem-se dois minutos de silêncio às 11 horas da manhã locais. O primeiro minuto é para homenagear as vítimas da Guerra (cerca de 20 milhões de pessoas entre mortos e inválidos) e o segundo para homenagear os sobreviventes deste conflito mundial.
A flor da papoula é o símbolo da data e é usada por muitos na lapela para indicar apreço e apoio a estes heróis nacionais. Esta flor foi a escolhida por representar os campos de Flandres e Picardy, regiões do norte da França e da Bélgica, palco de sangrentas batalhas.




quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Queda do Muro de Berlim



9 de Novembro de 2017 = 28 Anos da Queda do Muro! 

Freiheit! Freiheit! (Schicksalstag)

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"Hoje faz 28 anos que o Muro caiu. As imagens percorreram o mundo quando foram abertas as fronteiras em Berlim e as pessoas do oeste e do leste se abraçaram.
Eu mesmo me lembro bem do dia 9 de novembro de 1989: inicialmente a gente nem podia acreditar no que estava acontecendo perante nossos olhos. Ao mesmo tempo, eram momentos de grande alegria e satisfação ao constatar que finalmente a divisão alemã, artificial desde o início, havia sido superada, uma divisão que por décadas havia separado cidadãos, amigos e famílias de ambas as partes da Alemanha.
No entanto, a Queda do Muro de Berlim foi muito mais do que um acontecimento puramente alemão: ele aplainou o caminho para o final do conflito leste-oeste, que marcou o mundo após a Segunda Guerra Mundial,criando o fundamento para a integração da Europa Ocidental e Oriental no âmbito da União Europeia, que hoje abrange 28 Estados-membros.
O 9 de novembro, o dia em que o Muro caiu, é motivo de alegria, mas ao mesmo tempo é um alerta e um compromisso: paz, liberdade, democracia não são eternas garantias se não nos empenharmos diariamente nesta tarefa".
Fonte: Dirk Brengelmann/Embaixador da Alemanha no Brasil.


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Foto de Fotografias da História.



Contexto Histórico:
O Muro de Berlim foi construído na madrugada do dia 13 de agosto de 1961, e separou a Berlim Oriental da Berlim Ocidental durante 28 anos. O Muro de Berlim não separava apenas bairros, vizinhos, parentes e amigos. Ele era o símbolo de um mundo dividido, de uma ordem mundial que marcou o século passado. Junto com a distinta e muito mais longa fronteira interna entre a República Federal da Alemanha (RFA- capitalista) e a República Democrática Alemã (RDA-socialista), o Muro de Berlim passou a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.


Durante 28 anos, de 1961 a 1989, a população de Berlim, ex-capital do Reich alemão, com mais de três milhões de pessoas, padeceu uma experiência ímpar na história moderna: viu a cidade ser dividida por um imenso muro. Situação de verdadeira esquizofrenia geopolítica que cortou-a em duas partes, cada uma delas governada por regimes políticos ideologicamente inimigos. Abominação provocada pela guerra fria, a grosseira parede foi durante aqueles anos todos o símbolo da rivalidade entre Leste e Oeste, e, também, um atestado do fracasso do socialismo real em manter-se como um sistema atraente para a maioria da população alemã.
Na manhã bem cedo do dia 13 de agosto de 1961, a população de Berlim, próxima à linha que separava a cidade em duas partes, foi despertada por barulhos estranhos, exagerados. Ao abrirem suas janelas, depararam-se com um inusitado movimento nas ruas a sua frente. Vários Vopos, os milicianos da RDA (República Democrática da Alemanha), a Alemanha comunista, com seus uniformes verde-russo, acompanhados por patrulhas armadas, estendiam de um poste a outro um interminável arame farpado que alongou-se, nos meses seguintes, por 37 quilómetros adentro da zona residencial da cidade. Enquanto isso, atrás deles, trabalhadores desembarcavam dos camiões descarregando tijolos, blocos de concreto e sacos de cimento. Ao tempo em que algum deles feriam o duro solo com picaretas e britadeiras, outros começavam a preparar a argamassa. Assim, do nada, começou a brotar um muro, o pavoroso Mauer, como o chamavam os alemães.
Berlim fora conquistada pelo Exército Vermelho em maio de 1945. De comum acordo, acertado pelo tratado de Yalta e confirmado pelo de Potsdam, entre 1944-45, não importando quem colocasse a bota ou a lagarta do tanque por primeiro na capital do III Reich, comprometia-se a dividi-la com os demais aliados. Desta maneira, apesar dos soviéticos tomarem antes a cidade, e também um expressivo território ao seu redor, tiveram que ceder o lado ocidental dela para os três outros membros da Grande Aliança, vitoriosa em 1945. Assim Berlim viu-se administrada, a partir de 8 de maio de 1945, em quatro setores: o russo, maioritário, o americano, o inglês e o francês. Com o azedar da relação entre os vencedores, em 1948 as quatro zonas reduziram-se a duas: a soviética e a ocidental. Em seguida, Stalin decidiu-se por um bloqueio total contra a cidade em represália ao Plano Marshall, que visava promover o ressurgimento económico da Europa destroçada pela guerra.
Todas as estradas de rodagem e de ferro que ligavam Berlim com a Alemanha Ocidental foram então fechadas pelos soviéticos, na tentativa de fazer com que os aliados ocidentais desistissem da sua parte na cidade. Ou saíam ou os berlinenses morreriam de fome e frio.
Profº: Voltaire Schilling – RS